Empilhatek

  

21.3.13

Emílio Vitalino Santiago

Emílio Vitalino Santiago (Rio de Janeiro6 de dezembro de 1946 — Rio de Janeiro20 de março de 2013

Frequentando a Faculdade Nacional de Direito na década de 1970, onde formou-se por insistência dos pais, começou a cantar em festivais universitários nesta mesma década[1] e participou de um programa, chegando aos finais num programa de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi e trabalhou como crooner da orquestra de Ed Lincoln, além de muitas apresentações em boates e casas de espetáculos noturnas. Em 1973 lançou o primeiro compacto pela Polydor, com as canções Transa de amor e Saravá Nega, que ocasionou maiores participações em rádios e programas televisivos.[1]

O primeiro LP foi lançado pela CID em 1975, com canções esquecidas de compositores consagrados como Ivan LinsJoão DonatoJorge BenjorNelson CavaquinhoGuilherme de BritoMarcos e Paulo Sérgio Valle, dentre outros. Transferiu-se no ano seguinte para a Philips/Polygram, permanecendo neste selo até 1984, pelo qual lançou dez álbuns - todos com pouca repercussão. Foi escolhido como melhor intérprete no Festival dos Festivais, da Rede Globo em 1985, com a canção Elis Elis.[1]

O sucesso veio na verdade em 1988, quando lançou o LP Aquarela Brasileira pela Som Livre, um projeto especial de sete volumes, dedicado exclusivamente ao repertório de música brasileira; o projeto ultrapassou a marca de quatro milhões de cópias vendidas. Nesta época, lançou também outros projetos especiais, como um tributo ao cantor Dick Farney (Perdido de amor, 1995) ou regravando clássicos do bolero hispânico (Dias de luna, 1996).[1]

Assinou com a Sony Music em 2000. O disco que marca a estreia na nova gravadora é Bossa Nova, que trouxe muitos clássicos do gênero e também rendeu um DVD. Prosseguiu com Um sorriso nos lábios (2001), um tributo a Gonzaguinha e outro ao compositor acreano João Donato em 2003.


O mais recente álbum foi O melhor das aquarelas ao vivo, onde reviu o repertório de música brasileira que gravou a partir do álbum Aquarela Brasileira (1988), e que entre os méritos conta ser o primeiro disco ao vivo de Emílio e o segundo DVD da carreira, apósBossa nova.


Morte

Emílio deu entrada no Hospital Samaritano, em Botafogo, após sofrer um Acidente vascular cerebral no dia 7 de março, onde ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do mesmo hospital, desde então[2]. De acordo com o hospital, no dia 20 de março, Emílio morreu às 6h30 da manhã, aos 66 anos. Ele teve complicação no quadro clínico de AVC (Acidente Vascular Cerebral) isquêmico - quando falta circulação de sangue no cérebro.


Discografia

  • 1975 - Emílio Santiago
  • 1976 - Brasileiríssimas
  • 1977 - Comigo É Assim
  • 1977 - Feito pra Ouvir
  • 1978 - Emílio
  • 1979 - O Canto Crescente de Emílio Santiago
  • 1980 - Guerreiro Coração
  • 1981 - Amor de Lua
  • 1982 - Ensaios de Amor
  • 1983 - Mais que um Momento
  • 1984 - Tá na Hora
  • 1988 - Aquarela Brasileira
  • 1989 - Aquarela Brasileira 2
  • 1990 - Aquarela Brasileira 3
  • 1991 - Aquarela Brasileira 4
  • 1992 - Aquarela Brasileira 5
  • 1993 - Aquarela Brasileira 6
  • 1995 - Aquarela Brasileira 7
  • 1995 - Perdido de Amor
  • 1996 - Dias de Luna
  • 1997 - Emílio Santiago
  • 1998 - Emílio Santiago
  • 1998 - Preciso Dizer que te Amo
  • 2000 - Bossa Nova
  • 2001 - Um Sorriso nos Lábios
  • 2003 - Emílio Santiago Encontra João Donato
  • 2005 - O Melhor das Aquarelas - ao vivo
  • 2007 - De um Jeito Diferente
  • 2010 - Só Danço Samba

Prêmios e indicações

Ano Prêmio"Álbum"/Single IndicaçãoResultado NotasRef.
1970 Festival da Faculdade Nacional de Direito"Melhor Intérprete" Venceu [4]
1985 Festival dos Festivais da TV Globo Canção "Elis Elis""Melhor Intérprete" Venceu [5]
1990 Prêmio Sharp Melhor intérprete Venceu
1991 Prêmio Sharp Show do ano Venceu[6]
2003 Prêmio TIM de Música CD Emílio Santiago encontra João Donato Venceu
2008 Prêmio TIM de Música CD De um jeito diferente Melhor Cantor e Disco de MPB Venceu
2011 Prêmio da Música Brasileira "Melhor Cantor de MPB" Venceu[7]
2012 Grammy Latino CD "Só danço samba ao vivo""Melhor Álbum de Samba e Pagode" Venceu Dividido com Beth Carvalho, com "Nosso samba tá na rua" [8][9]


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